Em um tempo em que a Barra não era um bairro considerado “carnavalesco”, uma escola de samba surgiu em suas adjacências para desfilar pelas ruas do Centro de Salvador e apresentar-se perante à comissão julgadora no tablado da Praça da Sé: os Calouros da Barra.
Criada no ano de 1965, no início da era de ouro das escolas de samba, quando tantas e tantas agremiações nasceram sob esse formato na cidade, o agrupamento alviverde foi figura carimbada nos desfiles do segundo grupo do Carnaval soteropolitano, vencendo os certames, de acordo com registros da imprensa da época, dos anos de 1972 e 1975.
Em 1973, contou com a inspiração de um grande sambista da Juventude do Garcia, Reginaldo Luz, para a criação do samba-enredo “Bahia, Pantheon de Glórias”. Em 1977, finalmente disputou o concurso do primeiro grupo, com o samba-enredo “Exaltação à Princesa Isabel”, que teve com postulante, no concurso interno da escola, uma composição de Guiga de Ogum (ex-Ritmistas do Samba e Diplomatas de Amaralina).
A despedida do Carnaval baiano se deu em 1978, novamente disputando o primeiro grupo, quando apresentou “Jubiabá”, enredo inspirado na obra de Jorge Amado publicada em 1935.
Nenhum registro encontrado
Nenhum registro encontrado