Ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô
Como é tão lindo recordar
A história dos Carnavais
Do entrudo e seus costumes
Nos seus variados naturais
Dos limões de cheiro, das bisnagas
Das seringas, dos baldes d’água
E das lindas flores artificiais
Fantasias de gitanas de bonchalas indianas
De mouriscos orientais
Ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ao nascer de nova aurora
O entrudo foi embora
Sheca o Rei e com ele os carnavais
Lá lá lá lá lá rá lá rá
Lá rá lá rá
Lá lá lá lá lá lá lá lá
Lá lá rá rá rá rá raiá
Os grandes bailes sociais
O Grêmio das Carolinas, os grandes grupos corais
Lindas odaliscas, colombinas e pierrôs
Do Zé Pereira, o bombo ensurdecedor
Lá rá rá rá rá
Lá rá rá rá rá rá
Lá rá rá rá rá
Lá rá lá rá raiá
Ô, abre alas, o Bola Preta
Chuva de Prata Rouxinol
Das Mimosas Cravinas, do Mimoso Manacá
Do Cananga do Japão, do Ameno Rasedá
Do Bloco Bumba Meu Boi, do Bloco da Mocidade
Do famoso Guarani, do Bloco da Liberdade
Chilenos de São Clemente, Flor do Andaraí
Das batalhas de confete do Clube Infantil Colomi
Ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô
Como é tão lindo recordar
Os carnavais de vovó e de vovô
Hoje já não são iguais
Como aqueles que o tempo levou
Do lança-perfume que me traz recordação
Confetes e serpentinas espalhados pelo chão
Um mascarado chorando
Na certa, com saudade de alguém
Fantasiados, cantando
Saudade eu sinto também
As Escolas de Samba desfilando
O povo feliz a cantar
Le le le le le
La la la la
Como é tão lindo recordar
Ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô, ô
Áudio: Ederaldo Gentil