V

Sambas-enredo
da cidade da Bahia

V

Registro de memórias

Ano

1970

No Carnaval de 1970, o compositor Ederaldo Gentil, indisposto com a diretoria dos Filhos do Tororó, compôs sambas-enredo para diversas agremiações do primeiro e segundo grupo da cidade, sendo sua criação feita em parceria com Edil Pacheco para a Juventude do Garcia, “Samba, canto livre de um povo”, reconhecida como uma obra-prima, que atravessou fronteiras e gerações. O samba-enredo, que conduziria a agremiação azul e branca do Garcia à terceira colocação neste Carnaval, seria gravado pelo próprio Ederaldo Gentil em seu disco de estreia, lançado em 1975.

Dentre os sambas que o compositor do Tororó criou para o Carnaval de 1970, está outra parceria com Edil Pacheco, “Baile de Ilusões”, que deu ao Unidos do Vale do Canela o vice-campeonato no segundo grupo, atrás do Ritmo da Liberdade.

Na disputa principal, a primeira colocação voltou a ficar em Nordeste de Amaralina, consolidando os Diplomatas como a “escola a ser batida” no certame promovido pela Prefeitura de Salvador. O samba-enredo daquele ano, “História dos Carnavais cariocas”, foi composto por Jaime Baraúna. O segundo posto, mais uma vez, ficou com os Filhos do Tororó, que saiu às ruas com “A Casa da Torre de Garcia D’Ávila”, de Walmir Lima.

Pelo primeiro grupo, desfilaram naquele ano: Diplomatas de Amaralina, Filhos do Tororó, Juventude do Garcia, Bafo da Onça, Filhos do Morro, Ritmistas do Samba. Já no certame da segunda divisão, participaram da disputa: Mocidade em Mangueira, Acadêmicos do Samba, Juventude da Boa Viagem, Calouros do Samba, Ritmo da Liberdade, Politeama, Unidos do Vale do Canela, Filhos da Liberdade.

Sambas-enredo: