Em 1966, com o crescente interesse da imprensa carnavalesca sobre as escolas de samba da cidade, cada vez mais são detalhados os enredos escolhidos por estas agremiações para os desfiles.

A grande campeã do Carnaval deste ano, a Juventude do Garcia, apresentou-se, na ocasião, com o tema “Brasil e seus séculos”, cujo samba foi desenvolvido por David Augusto. Já a rival Filhos do Tororó voltou a trazer um samba de Nelson Rufino para a Avenida, “Fatos da Independência do Brasil”. Outro destaque ficou por conta da Escola de Samba do Politeama, que desfilou pelas ruas da cidade com o enredo “Exaltação aos vaqueiros do Nordeste brasileiro”, de autoria de Almir do Apache.

Os Filhos do Tororó, campeões do Carnaval de 1965, não conseguiram repetir o feito do ano anterior, sendo superados pela Juventude do Garcia, que conquistou o segundo título de sua história – em terceiro lugar, vieram os Ritmistas do Samba.

No segundo grupo, o troféu foi para o Bafo de Onça, com O Abafa e a Mocidade em Mangueira ocupando o segundo e o terceiro lugar, respectivamente.