Vadu da Ribeira foi um dos grandes mestres-salas da história do Carnaval de Salvador e profícuo compositor, com sambas criados para diversos blocos da cidade, além de outros gravados por nomes como Nelson Rufino e Chocolate da Bahia.

Sua trajetória nas escolas de samba pôde ser descrita em nota do jornal A Tarde de fevereiro de 1978, revelando sua passagem, como mestre-sala, pelos Ritmistas do Samba, Diplomatas de Amaralina, Estação Primeira da Mangueira (Rio de Janeiro) e Rosas de Ouro (São Paulo), até chegar aos Filhos do Tororó.

Como compositor, teve um samba-enredo emplacado nos Diplomatas de Amaralina (“Contos de Areia”, com Paulinho Camafeu) em 1975, mesmo ano em que concorreu, sem sucesso, nos Filhos do Tororó (que naquele ano tinha “Memórias de Mestre Bimba” como enredo.

No ano seguinte, Vadu teve sucesso no concurso da Juventude do Garcia, em uma empreitada que teve como parceiros João Rios e Walmir Cardoso – na ocasião, a escola levou às ruas o tema “Denise Tavares, vida e obra”.