Homônimo de um famoso compositor portelense, Francisco Santana entrou no panteão dos criadores de sambas-enredo do Carnaval de Salvador graças a uma nota publicada pelo Diários de Notícias às vésperas do Carnaval de 1971. Tendo desenvolvido seu potencial criativo de modo a levar o enredo “Sonho de um sambista”, em ritmo de samba, às ruas do Centro da cidade, Francisco Santana, de acordo com o periódico soteropolitano, pôde narrar “as dificuldades de um sambista para participar de uma escola, suas lutas para a conquista de um título e a falta de apoio e incompreensão muitas vezes encontrada”.