No início dos anos 80, a cada Carnaval que se encerrava, ficava mais evidente que o fim da tradição das escolas de samba de Salvador era algo que não tardaria a acontecer. Em 1981, por exemplo, a Escola de Samba Filhos do Tororó, última remanescente das “quatro grandes” (Ritmistas do Samba, Filhos do Tororó, Juventude do Garcia e Diplomatas de Amaralina) faria sua última apresentação, trazendo à Avenida o enredo “Deixe o coração mandar”.

Naquele ano, a escola que revelou Nelson Rufino e Ederaldo Gentil, mais uma vez concorreu no primeiro grupo com o Ritmo da Liberdade (que levou às ruas da cidade o enredo “Lenda de Iemanjá”) e Bafo da Onça (que cantou o tema “Assim vovó me falou”), agremiações do bairro que foi o bastião de resistência das escolas de samba nos anos 80.

No Carnaval de 1981, cabe ressaltar, a localidade contava com mais outra representante no segundo grupo, os Filhos da Liberdade, que apresentaram o enredo “Nossa Liberdade”, em uma disputa travada com os Independentes da Mangueira (que levaram às ruas da cidade a “Festa da Abolição”).

Não foi possível encontrar informações, até o presente momento, do resultados dos concursos referentes àquele Carnaval.