Considerado um dos grandes compositores de escolas de samba e blocos carnavalescos de Salvador, Salvador Oliveira, o Salvador Batucada, após ter integrado o trio que compôs o samba-enredo dos Diplomatas de Amaralina em 1974, foi o criador do samba-enredo dos Filhos do Tororó para o Carnaval de 1975, que homenageou Mestre Bimba. Apesar de contar com subvenção da Prefeitura, a escola de samba, sem apresentar motivo algum, na “hora H” deixou de comparecer à Avenida, em uma ausência muito sentida pelos foliões da cidade.
Para a agremiação de Nordeste de Amaralina, dois grandes sambistas soteropolitanos se juntaram para criar o samba-enredo “Conto de Areia”: Paulinho Camafeu e Vadu da Ribeira. A parceria se mostrou frutífera, conduzindo os Diplomatas de Amaralina a mais um título.
Com a ausência dos Filhos do Tororó no certame, os Diplomatas de Amaralina tiveram como concorrentes apenas a Juventude do Garcia, que tirou o segundo lugar com o samba-enredo “Danças Negras do Nordeste”, de Carlos Magalhães; e o Ritmo da Liberdade, que apresentou naquele ano o tema “Bahia Linda”.
No segundo grupo, venceram os Calouros do Samba, da Barra, à frente das escolas de samba Acadêmicos do Ritmo, Acadêmicos do Samba, Filhos da Liberdade e Independentes de Mangueira.
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