Se em 1970 foi Ederaldo Gentil quem se aventurou por diversas escolas de samba de Salvador, no ano seguinte foi a vez de Walmir Lima buscar a consagração com diferentes pavilhões. Naquele Carnaval de 1971, o sambista emplacou os sambas-enredo dos Ritmistas do Samba (“Homenagem ao Velho Guerreiro”) e dos Filhos da Liberdade (“Alice, Carnaval e Samba no País das Maravilhas”) e ainda bateu na trave na disputa dos Diplomatas de Amaralina (“Vila Rica do Pilar), onde foi preterido pelo samba de Hamilton Lima, que levou a escola ao tricampeonato.
De volta aos Filhos do Tororó, Ederaldo Gentil compôs um belo samba para o tema “Canto de Louvor a uma raça” – ainda não seria desta vez, porém, que ele levaria a escola a uma conquista no Carnaval de Salvador. Digno de nota foi também o samba-enredo da Juventude do Garcia, “Datas e efemérides do Brasil”, de Roque Fumaça.
Pelos registros da imprensa, sabe-se que as “quatro grandes” (Diplomatas, Tororó, Garcia e Ritmistas”) concorreram no primeiro grupo, ao passo que Ritmo da Liberdade, Calouros do Samba, Filhos da Liberdade, Acadêmicos do Samba e Unidos do Vale do Canela saíram na divisão inferior (com Mocidade em Mangueira, Politeama e Juventude da Boa Viagem desistindo da disputa).