No Carnaval de 1970, o compositor Ederaldo Gentil, indisposto com a diretoria dos Filhos do Tororó, compôs sambas-enredos para diversas agremiações do primeiro e segundo grupo da cidade, sendo sua criação feira em parceria com Edil Pacheco para a Juventude do Garcia, “Samba, canto livre de um povo”, uma verdadeira obra-prima – o samba, que conduziria a agremiação azul e branca à terceira colocação, seria gravado pelo próprio sambista em seu disco de estreia, lançando em 1975.
Entre os outros sambas compostos pelo sambista para este Carnaval, está outra parceria com Edil Pacheco, “Baile de Ilusões”, que deu ao Unidos do Vale do Canela o vice-campeonato no segundo grupo, atrás do Ritmo da Liberdade.
Na disputa principal, o caneco voltou a ficar em Nordeste de Amaralina, consolidando os Diplomatas como a “escola a ser batida” no certame promovido pela Prefeitura de Salvador. O samba-enredo daquele ano, “História dos Carnavais cariocas”, foi criado por Jaime Baraúna. O segundo posto, mais uma vez, ficou com os Filhos do Tororó, que saiu às ruas com “A Casa da Torre de Garcia D’Ávila”, de Walmir Lima.
Pelo primeiro grupo, desfilaram naquele ano: Diplomatas de Amaralina, Filhos do Tororó, Juventude do Garcia, Bafo da Onça, Filhos do Morro, Ritmistas do Samba. Já no certame da segunda divisão, participaram da disputa: Mocidade em Mangueira, Acadêmicos do Samba, Juventude da Boa Viagem, Calouros do Samba, Ritmo da Liberdade, Politeama, Unidos do Vale do Canela, Filhos da Liberdade.