O bicampeonato da Juventude do Garcia em 1967 veio com um enredo que tematizava o casamento de Dom Pedro I com Dona Leopoldina, cujo samba, assim como no ano anterior, foi criado por David Augusto. Desta vez, o vice-campeonato ficou com os Ritmistas do Samba, que apresentaram à cada vez mais numerosa plateia na Praça da Sé o enredo “Calendário das Festas Populares da Bahia”.
Os Filhos do Tororó, que desta vez ficou em terceiro lugar, trouxeram à Avenida, pela primeira vez, um samba-enredo de Ederaldo Gentil, “Dois de Fevereiro”, que posteriormente seria gravado no segundo álbum do sambista soteropolitano, “Pequenino”, em 1976.
O Carnaval de 1967 marcaria, ainda, a estreia dos Diplomatas de Amaralina, que embora não tenham participado da competição oficial entre as escolas de samba, apresentou-se na “Terça-feira Gorda” com o samba-enredo “Transmigração da Família Real para o Brasil”, de Edy Star.
Segundo a imprensa, apresentaram-se naquele Carnaval as seguintes escolas: Juventude do Garcia, Juventude de Cosme de Faria, Acadêmicos do Samba, Mocidade de Mangueira, Politeama, Bafo da Onça, Abafa, Unidos da Rua Nova, Ritmistas do Samba, Unidos do Vale do Canela, Juventude da Boa Viagem, Juventude da Cidade Nova, Marceneiros em Folia, Diplomatas de Amaralina, Acadêmicos do Cruzeiro, Calouro do Samba, Filhos da Vila Rui Barbosa.
No concurso entre as escolas do segundo grupo, o Bafo da Onça voltou a ser campeã, seguida d’O Abafa e da Juventude da Cidade Nova.
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