Alaor Macedo foi integrante dos Diplomatas de Amaralina no final dos anos 60 e início dos anos 70, época áurea dos desfiles das escolas de samba no Carnaval de Salvador, tendo participado do concurso interno da agremiação no ano de 1972, ocasião em que “As treze naus”, abordando o Descobrimento do Brasil, foi o tema do desfile. Nesta única tentativa de emplacar um samba-enredo no Reinado de Momo da Cidade da Bahia, no entanto, o compositor baiano não logrou êxito, sendo superado por Edson Almeida e Renato Bispo.

De saída da agremiação de Nordeste de Amaralina, Alaor Macedo ainda tomou parte na Juventude do Garcia, onde atuou como intérprete, antes de se mudar para o Rio de Janeiro. Na capital fluminense, após tentativas frustradas nas escolas Unidos da Tijuca e Alegria de Copacabana, conseguiria, finalmente, triunfar em concursos de sambas-enredo, sendo tricampeão no Salgueiro entre os anos de 1988 e 1990.

Em 2006, de volta a Salvador, fundou a escola Lira Imperial do Samba, em uma efêmera e saudosista tentativa de reviver os velhos Carnavais da capital baiana.